sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Concurso JOVENS CINEASTAS

ACEITA O DESAFIO QUE TE PROPOMOS! Esta é uma iniciativa da tua Biblioteca Escolar, com o Plano Nacional de Cinema e a componente de Cidadania e Desenvolvimento!
Tu podes ser um jovem cineasta, sendo autor de um curto vídeo, usando apenas a tua criatividade e o teu telemóvel!
OUVE AQUI O REGULAMENTO  (ou consulta-o no documento publicado abaixo) e envia o teu vídeo para bib.escolanisa@gmail.com.




até ao dia 16 de dezembro!

MIÚDOS A VOTOS - 2019.20



Estão revelados os títulos dos livros que integrarão os boletins de voto desta 4ª edição dos Miúdos a Votos!
Como já é do conhecimento geral, nesta iniciativa será dada a possibilidade às crianças e jovens, através de uma eleição realizada em todas as escolas, de votarem no livro de que mais gostam, replicando os procedimentos e as normas de uma eleição real: a do Presidente da República.

LISTAS DE LIVROS NOMEADOS





terça-feira, 5 de novembro de 2019

O Dia Mundial do Cinema com Jaime Lourenço.

Neste Dia Mundial do Cinema, nascem novos PROJETOS, novas IDEIAS para este ano letivo, no âmbito do PLANO NACIONAL de CINEMA, em que a nossa Escola se integra.
Concursos de jovens cineastas, exposições, reflexões críticas e sugestões dos alunos, entrevistas...
Para começar, Jaime Lourenço conversou connosco sobre a 7ª Arte, a sua grande paixão. Ora lê as as respostas que deu à nossa biblioteca escolar!
BE - Há grandes livros que poderão ser grandes filmes?
JL - Claro que sim. A própria História do Cinema está repleta de casos que o indicam, nomeadamente os filmes norte-americanos de Hollywood. A relação de campos como a literatura e o cinema é muito frequente em filmes adaptados de obras literárias. Vejamos os casos das grandes sagas como “Harry Potter”, “O Senhor dos Anéis”, “Hunger Games” (Os Jogos da Fome), Mas também clássicos da literatura como “Sensibilidade e Bom Senso”, “Anna Karenina”, “O Grande Gatsby”, “Jane Eyre”, entre tantos outros. Todos tiveram várias adaptações ao cinema, o que permitiu chegarem a diferentes públicos e apresentar diferentes abordagens de histórias que já haviam sido lidas por muitos. Mas também permite o contrário, que o espectador do filme procure aprofundar a sua experiência com determinada história ao ler o livro após ter visto o filme, valendo cada meio por si.
Também em Portugal se realizaram várias adaptações de obras literárias ao cinema. É o caso dos recentes “Aparição”, “Cartas da Guerra” ou de clássicos como “Amor de Perdição”, “Uma Abelha na Chuva”, “As Pupilas do Senhor Reitor”, entre outros.
BE - Como é que um jovem (como aconteceu consigo) começa a gostar de cinema?
JL - Esta é uma questão complicada de responder. Eu penso que há vários factores: a curiosidade, ser confrontado com novas e diferentes realidades, querer viajar para diferentes mundos, tentar compreender o mundo que nos rodeia, etc.
Eu comecei a gostar de cinema de forma muito espontânea, desde os filmes da Disney enquanto criança e depois descobrir novas realidades, algo que aconteceu muito naturalmente. Hoje aquilo que me apaixona no cinema é a capacidade de ainda (cada vez mais raro) conseguir ser surpreendido e ter uma experiência enquanto espectador numa sala de cinema. Aconteceu recentemente com “Joker” e há uns anos com “Interstellar” e “A Árvore da Vida”. E nestes casos além da narrativa dos filmes, foi a forma como esta foi apresentada, através das componentes visuais, algo que é fundamental para o cinema contar uma boa história.
BE - Há muitos preconceitos na sociedade atual e também na escola, enquanto seu reflexo... De que forma o cinema pode ajudar a derrubar barreiras e fantasmas?….
JL - Não tenho uma resposta concreta para este tópico. Há filmes que se aproximam da nossa realidade e que nos fazem ver essa realidade de outra perspectiva. Alguns casos que me recordo e que aconselho aos jovens são “As Vantagens de ser Invisível” ou “Lady Bird”.
BE - É um bom momento para o cinema em Portugal? Que realizadores recomenda aos jovens?
JL - O cinema em Portugal é um caso ambíguo que nunca se conseguiu edificar enquanto indústria e sempre esteve dividido quanto ao rumo que devia trilhar: se um caminho junto do cinema de autor ou de um cinema mais comercial. E essa é uma discussão que ainda perdura nos dias de hoje. Aquilo que sabemos é que o público português não é grande espectador dos filmes portugueses, mas há filmes que são celebrizados e premiados nos grandes festivais de cinema internacionais. É o caso de “Vitalina Varela”, que este ano ganhou o Leopardo de Ouro no Festival de Locarno e “A Herdade” que foi celebrizado no Festival de Veneza.
Quanto aos realizadores, recomendo nomes como António-Pedro Vasconcelos, João Salaviza, Miguel Gomes ou Marco Martins.
BE - Muito obrigada, Jaime! Que este seja o começo de uma excelente colaboração com os jovens alunos da nossa Escola!

5 de novembro - Dia Mundial do Cinema









Guia para a Interrupção Ietiva

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